Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Francielle Braz Oliveira da |
Orientador(a): |
Partata, Wania Aparecida |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/235559
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Resumo: |
As espécies reativas de oxigênio desempenham papel importante nos distúrbios da dor neuropática. A dor neuropática é definida como a dor resultante de lesão ou doença no sistema nervoso somatossensitivo, sistema que fornece informações sobre o corpo, incluindo pele, músculo esquelético e órgãos viscerais. O tratamento de quiropraxia tem demostrado efeito benéfico no cotrole da dor clínica, hiperalgesia mecânica e térmica, e modulou parâmetros oxidativos em sangue de humanos e ratos com dor. No presente estudo se avaliou, pela primeira vez, o efeito do ajuste quiroprático assistido por Impulse® (AQAI) na nocicepção e marcadores de estresse oxidativo em medula espinal e nervo isquiático de ratos com dor neuropática. A dor neuropática foi induzida por lesão por constrição crônica no nervo isquiático (CCI, do inglês chronic cronstriction injury), um modelo amplamente usado na literatura para induzir dor neuropática. Após, os animais foram aleatoriamente designados para CCI com e sem quiropraxia. O ajuste quiroprático foi instrumentalmente assistido, ultilizando-se o Impulse®, um instrumento eletromecânico que dispara pulsos de ondas de choque e é usado no manejo de distúrbios musculoesqueléticos. O instrumento foi aplicado no processo espinhoso lombar de L4-L5, 3 vezes/semana, durante 2 semanas. As principais medidas avaliadas foram limiar mecânico e latência de retirada da pata a estímulo térmico, e marcadores pró-oxidativos e antioxidantes na medula espinhal e no nervo isquiático dos ratos. Em comparação com ratos CCI sem terapia, o tratamento com AQAI provocou aumento estatisticamente significativo no limiar mecânico e na latência de retirada da pata a estímulo térmico, os quais foram reduzidos pela CCI. Na medula espinhal, a intervenção quiroprática preveniu aumento na geração de ânion superóxido e peróxido de hidrogênio, aumentos encontrados nesse tecido de ratos CCI sem terapia. A concentração de hidroperóxidos lipídicos da medula espinhal e do nervo isquiático foi diminuida pela intervenção quiroprática. A capacidade antioxidante total aumentou na medula espinhal e no nervo isquiático de ratos CCI com e sem ajuste quiroprático. Tanto a CCI como o ajuste quiroprático não alteraram significativamente o conteúdo de tióis totais da medula espinal. Esses resultados estimulam pesquisas futuras a explorarem o efeito analgésico da terapia e sugere a relevância do estresse oxidativo como um mecanismo potencial subjacente ao ajuste quiroprático. |