Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Thais Strelow da |
Orientador(a): |
Méndez, Natalia Pietra |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/255593
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Resumo: |
Através de uma análise intensiva de um processo de investigação de paternidade, instaurado na Comarca de Bagé/RS, em 1926, esta dissertação pretende investigar como os discursos jurídicos foram construídos para legitimar ou negar o reconhecimento de paternidade em questão e, consequentemente, ter acesso a herança do suposto pai. Entre depoimentos, cartas, inventários, exames e documentos utilizados como prova, encontram-se relações familiares e amorosas, redes de sociabilidade que envolvem relações de trabalho, de amizade e de compadrio. O caminho que as narrativas tomam ultrapassam as relações sexuais e amorosas dos envolvidos, revelando o funcionamento do local onde moravam, as relações de trabalho, as relações entre vizinhos e compadres, os estabelecimentos comerciais e os espaços de sociabilidade. As conversas, fofocas e conflitos ganham caráter de prova e nos auxiliam a refletir sobre as práticas sociais e juízos de valor deste contexto. Além disso, pretende-se analisar como determinados julgamentos estavam fundamentados pela jurisprudência e como categorias de gênero, raça-etnia e classe foram manuseadas para comprovar ou contestar o reconhecimento de paternidade. Esse estudo abre possibilidades para, a partir de um processo de investigação de paternidade, examinar as complexas relações sociais no meio rural do Rio Grande do Sul entre o final do século XIX e o início do século XX, buscando compreender disputas em torno das propriedades de terras e heranças em um contexto marcado por relações hierárquicas de classe, gênero, raça-etnia. |