PaternidadeS: pais em transformação
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8316 |
Resumo: | Este estudo visa contribuir com o debate sobre as persistentes assimetrias de gênero, enfocando a paternidade como uma possível porta de entrada dos homens no trabalho doméstico e de cuidado, dentro de uma conjugalidade mais parceira e equitativa. Optou-se pela pesquisa qualitativa, na qual 28 pais heterossexuais em união estável, com filho em idade pré-escolar frequentando escolas públicas e privadas, foram entrevistados. Todos, de alguma maneira, demonstraram ser participativos. Entre os principais resultados, constatou-se que os entrelaçamentos dos arranjos e interações cotidianas dos casais de duplo emprego e duplo cuidar com as formas de ser pai são diversos e dinâmicos, refletindo as negociações, conflitos e cooperações parentais. Podem também se alterar conforme as circunstâncias da vida, como por exemplo o desemprego de um dos cônjuges. Para evidenciar as peculiaridades dessa diversidade, os entrevistados foram agrupados em perfis/modelos, que não são fixos e imutáveis, mas auxiliam na compreensão do processo de transformação da paternidade. Nesse movimento de destradicionalização, surgiram, como fatores fomentadores de uma paternidade participativa, com equidade nas relações e na divisão de tarefas e responsabilidades, os apoios externos: família, sobretudo as avós; renda para contratação de empregadas domésticas e babás; políticas públicas a licença-paternidade e, para as famílias de menor renda, a escola pública de período integral. A flexibilidade de horário de trabalho, sobretudo dos profissionais liberais, empresários e autônomos, assim como uma perspectiva empresarial solidária do empregador, parecem impulsionar também a vivência de uma paternidade mais presente e atuante. |