Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Castro Júnior, Rubens Cardozo de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25149/tde-31032017-213045/
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Resumo: |
A cirurgia de terceiros molares inferiores, não irrompidos, é considerada por muitos uma cirurgia difícil que exige habilidade e treinamento, espera-se, que seja preferencialmente feita por um cirurgião dentista especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial. Acidentes e complicações podem ocorrer no trans e pós-operatório sendo o dano ao nervo alveolar inferior um dos acidentes que podem ser decorrentes da cirurgia de terceiros molares inferiores. O exame complementar por imagem mais prescrito, para observar estruturas anatômicas do complexo maxilomandibular é a radiografia panorâmica, porém, a tomografia computadorizada por feixe cônico pode ser considerado o exame imaginológico mais adequado para identificar mais precisamente a relação dos terceiros molares mandibulares com a anatomia local. Os objetivos deste trabalho foram avaliar planejamento cirúrgico para extração de terceiros molares inferiores entre a radiografia panorâmica e a TCFC e também avaliar e descrever os possíveis acidentes e complicações nas cirurgias para extração dos dentes não irrompidos e correlaciona-los aos achados incidentais imaginológicos. Para isso foram selecionadas 21 radiografias de pacientes da clínica de cirurgia, estomatologia e integrada da Faculdade de Odontologia de Bauru - USP que possuíam indicação de extração de terceiros molares inferiores e que preenchiam o requisito de suspeita de íntimo contato das raízes dos terceiros molares com o canal mandibular, que é uma indicação para a realização de TCFC. Foram realizados extrações de 21 terceiros molares não irrompidos. Durante e após a cirurgia, o cirurgião ficou responsável por realizar a coleta de dados referente a anatomia e possíveis acidentes e complicações decorrentes do ato operatório. Após a cirurgia de terceiros molares inferiores dois examinadores cegos, independentes da seleção das radiografias, do resultado da exodontia e da TCFC, avaliaram primeiramente as radiografias e 30 dias depois, as TCFC. A análise estatística entre os dois métodos foi realizada pelo Teste Exato de Fischer, com nível de significância de 5%. Nos quesitos investigados nesta pesquisa houve diferenças estatísticas significantes na avaliação radiográfica entre os dois radiologistas no item Estreitamento Mandibular e na avaliação tomográfica no item Dilaceração. Sendo possível concluir que ambos exames complementares apresentam imagens suficientes para planejamento de cirurgia dos dentes não irrompidos. |