Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Chultz, Gabriela Maffazzoni |
Orientador(a): |
Silva, Suzane Weber da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/140952
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Resumo: |
Proponho uma reflexão sobre a prática coreográfica em dança com uma comunidade específica: os alunos do Ensino Médio do Colégio Estadual Júlio de Castilhos, de Porto Alegre – RS. Investigando um contexto institucional, público e de ensino, meu objeto de estudo centra-se no corpo como inscrição social e dançante, articulando procedimentos coreográficos com grandes grupos. Busco compreender a coreografia, sobretudo, como ato político e como teorização de identidade – corporal, individual e social (FOSTER, 2011) –, além de compreendê-la como possível catalisador na proposta de indicar o corpo social como corpo dançante, e vice-versa. Para este projeto prático, escolho procedimentos ligados às danças urbanas, e especialmente a Hip Hop Dance, mantendo como principais referências estudos nacionais, Rodrigues (2006), Ribeiro e Cardoso (2011), e estudos estrangeiros, Faure Marie-Carmen Garcia (2002, 2003, 2005). Aspectos da etnografia, como o recurso fotográfico, são pensados como método de observação sobre o corpo e o gesto dos alunos, tendo como suportes os conceitos de capital, habitus e campo (BOURDIEU, 1994). A transposição de conceitos sociológicos para o âmbito da dança contemporânea é experimentada a fim de alimentar as reflexões que compreendem o corpo e suas relações sociais de poder e pertencimentos. Como referência disso, aponto autores como Sylvia Faure (2001), Helen Thomas (2003), Pierre-Emmanuel Sorignet (2004) e Suzane Weber da Silva (2010). Como método de pesquisa, opto pela teoria enraizada (STRAUSS; CORBIN, 1990; PAILLÉ 1994). Os resultados desse processo conduziram uma criação coreográfica em larga escala com um grupo de jovens do Colégio, acompanhada por esse memorial reflexivo-crítico de criação. |