Determinantes da formação bruta de capital fixo no Brasil : uma análise para o período entre 1996e 2016

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Meurer, Maria Emília Kretzer
Orientador(a): Lagemann, Eugenio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/188229
Resumo: Este estudo tem como finalidade analisar os determinantes da Formação Bruta de Capital Fixo no Brasil. Abrange-se o período entre o 1º trimestre de 1996 e o 4º trimestre de 2016, totalizando 84 observações, e o método utilizado é o de séries temporais. No primeiro momento são estruturados um breve cenário histórico e dados da conjuntura referente ao tema, nos âmbitos mundial e nacional. Depois, são expostas as principais teorias de investimento e literatura empírica já existente sobre o assunto. Também são apresentados os dados utilizados para a construção do modelo, além da metodologia e dos procedimentos de pesquisa. Por fim, os resultados são evidenciados. Através de mínimos quadrados ordinários, constatou-se que, a única variável significativa para a Formação Bruta de Capital Fixo no curto prazo é o Produto Interno Bruto. No entanto, as variáveis são cointegradas, e pode-se dizer que há uma relação de longo prazo entre elas: as variáveis Produto Interno Bruto, Utilização da Capacidade Instalada e Operações de Crédito são significativas e têm impacto positivo sobre a Formação Bruta de Capital Fixo. Já com as variáveis inflação e taxa de juros a relação é negativa, sendo apenas a primeira significativa. Ainda foram encontradas quebras estruturais relevantes de intercepto no 4º trimestre de 2003 e de inclinação no 4º trimestre de 2003 e no 2º trimestre de 2009. Ademais, 98,51% das variações na Formação Bruta de Capital Fixo podem ser explicadas pelas variáveis do modelo.