Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Albuquerque, Andrei Aparecido de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96132/tde-28032013-100346/
|
Resumo: |
Um assunto recorrente na teoria de finanças tem sido a forma que uma empresa é financiada, ou seja, sua estrutura de capital e se essa afeta o valor da firma, sua rentabilidade e sua política de investimentos. A participação de capital de terceiros na estrutura de capital das empresas é pertinente em função do efeito da alavancagem financeira, que se refere à ação de captar recursos de terceiros a uma determinada taxa e aplicá-los em ativos que oferecem como retorno uma superior a esta. Assim, ao se utilizar de dívidas, uma empresa tem a possibilidade de aumentar a remuneração dos seus proprietários e, consequentemente, seu valor, por captar recursos a uma taxa e aplicá-los em outra possivelmente maior, embora com essa decisão passe a elevar seu risco, justamente pelo fato de assim passar a ter o compromisso com os credores que realizaram o empréstimo. Percebe-se, dessa forma, um potencial relacionamento entre as decisões de financiamento e investimento. Nesse sentido este trabalho teve como objetivo inicial examinar se a alavancagem financeira afeta as decisões de investimento das empresas brasileiras não financeiras de capital aberto. Para tanto, foram aplicados modelos de regressão linear múltipla com dados em painel no período de 2001 a 2011. Os resultados encontrados permitem dizer que existe uma forte correlação negativa entre a alavancagem financeira e o investimento nas empresas brasileiras não financeiras de capital aberto e que esse relacionamento é ainda mais intenso nas empresas com baixas oportunidades de crescimento. Constatando isso e considerando que diferentes elementos do endividamento podem exercer influências no investimento, um segundo objetivo foi propor um modelo que avalie como os aspectos de maturidade, fonte e custo do endividamento impactam o nível de investimento das empresas brasileiras não financeiras de capital aberto. Foi delineado um novo modelo de regressão linear múltipla que apurasse esses aspectos. Os resultados demonstram que o modelo proposto atende a finalidade desejada. Como conclusões destaca-se que o relacionamento negativo entre alavancagem financeira e investimento encontrado neste trabalho em um país emergente se assemelha ao observado em estudos anteriores em economias desenvolvidas. Além disso, conclui-se que os elementos de maturidade (curto e longo prazo), fonte e custo do capital de terceiros são relevantes para a determinação do investimento do conjunto de empresas estudadas. |