Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Zabolotsky, Boris Perius |
Orientador(a): |
Mielniczuk, Fabiano Pellin |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/196066
|
Resumo: |
Esse trabalho tem como objetivo principal analisar a (re)construção identitária da OTAN no período pós-Guerra Fria, tendo como cenário a progressiva constituição da Rússia como o “outro” na aliança militar. A hipótese aqui apresentada, sugere que este "outro" russo recebe um papel central na reconstituição da identidade da OTAN enquanto um espaço político ocidental. Argumenta-se nesta dissertação, que a constituição do "outro" se desenvolveu a partir de um processo de gradação da alteridade entre aliança e a Rússia, tornando mais ambígua e complexa a diferença entre eles, culminando na radicalização do “outro” russo com a crise na Ucrânia em 2014. Como fonte teórica-metodológica, utiliza-se uma perspectiva pós-estruturalista baseada na importância dos discursos para a constituição das identidades em questão. Para tanto, analisa-se as narrativas apresentadas nas principais cúpulas da OTAN no pós-Guerra Fria, tendo como base analítica a complexa inter-relação das dimensões temporais, espaciais e éticas do discurso presente nas declarações finais destas cúpulas. Infere-se, por fim, que a construção do “outro” russo é um processo derivado das contradições inerentes à expansão da OTAN para a Europa Oriental, cujas exclusões e oposições causadas, são as condições de possibilidade que retroalimentam a identidade ocidental e moldam sua performance política. |