Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Silveira Netto, Luciana Fick |
Orientador(a): |
Costa, Sady Selaimen da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/10851
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Resumo: |
Nas otites médias crônicas supurativas, a dificuldade auditiva é uma característica praticamente ubíqua. Supõe-se que o grau de comprometimento auditivo seja diretamente proporcional aos danos causados às estruturas da orelha média. Isto é, que os limiares de audibilidade possam ser influenciados por fatores como tamanho e localização da perfuração timpânica, grau de fixação da membrana timpânica e dos ossículos decorrentes da timpanosclerose, presença de erosão e/ou desarticulação da cadeia ossicular, bem como a presença ou não de colesteatoma e sua via de formação. Objetivo: Comparar os valores dos limiares de via aérea, óssea e gap aéreo-ósseos entre crianças e adolescentes com otite média crônica não-colesteatomatosa (OMCNC) e colesteatomatosa (OMCC). Comparar os valores dos gap aéreo-ósseos entre as vias de formação do colesteatoma (mesotimpânica e epitimpânica). Verificar a correlação entre o número de quadrantes perfurados e o tamanho dos gap aéreo-ósseos. Comparar o valor dos gap aéreo-ósseos em perfurações timpânicas acometendo quadrantes anteriores versos posteriores. Métodos: Estudo transversal, comparativo e contemporâneo, com 202 crianças e adolescentes (287 orelhas), entre 6 e 18 anos, com diagnóstico de otite média crônica colesteatomatosa ou não-colesteatomatosa, submetidas a avaliação otorrinolaringológica, videotoscopia digital e audiometria tonal liminar. Resultados e conclusões: Os limiares de via aérea, óssea e gap aéreo-ósseos demonstraram-se estatisticamente maiores nas OMCC em todas as freqüências. Não foram encontradas diferenças significativas entre os gap aéreo-ósseos em colesteatomas mesotimpânicos posteriores e epitimpânicos. Nas OMCNC, o tamanho dos gap aéreo-ósseos correlaciona-se positivamente com o número de quadrantes atingidos pela perfuração timpânica; e não há diferença significativa entre os gap aéreo-ósseos de perfurações timpânicas comprometendo quadrantes posteriores e anteriores. |