Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Silva, Maurício Noschang Lopes da |
Orientador(a): |
Costa, Sady Selaimen da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/52952
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Resumo: |
Introdução: Alguns estudos apontam para uma tendência à bilateralidade da otite média crônica. Acredita-se que a orelha contralateral possa fornecer indícios da via de formação da doença na orelha principal (a mais acometida), ser um parâmetro da função tubária e predizer o sucesso terapêutico. A tomografia computadorizada é um excelente exame para avaliar as estruturas do osso temporal e as alterações decorrentes de otite média. Objetivo: Avaliar tomografias computadorizadas de orelhas de pacientes com otite média crônica e aferir a prevalência de alterações nas orelhas contralaterais. Métodos: Estudo transversal. Avaliação das tomografias de 75 pacientes do Ambulatório de Otite Média Crônica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre por um neurorradiologista. Resultados: a população foi constituída de 50,6% do gênero masculino com média de idade de 36 anos. Encontramos 48% de alterações nas membranas timpânicas das orelhas contralaterais. Quanto à cadeia ossicular, houve 9,3% de alterações nos martelos, 10,7% nas bigornas e 25,3% nos estribos. Na mastóide, 28% dos antros estavam velados. Conclusões: A prevalência de alterações radiológicas nas orelhas contralaterais de pacientes com otite média crônica corrobora com achados de estudos clínicos, funcionais e histopatológicos prévios de que a doença tem caráter bilateral. |