Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Jühlich, Luciane Maria |
Orientador(a): |
Barcellos, David Emilio Santos Neves de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/143013
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Resumo: |
O presente trabalho avaliou a mortalidade de suínos no pré-abate através de análises anatomopatológica a fim de identificar as causas envolvidas. O estudo foi realizado durante os períodos de verão e inverno do ano de 2015 em um frigorífico do estado do Rio Grande do Sul que conta com Serviço de Inspeção Federal e está localizado na região do Vale do Taquari. No verão, foram contabilizadas 141 mortes do total de 117.260 (0,12%), enquanto que, no inverno, foram 75 mortes do total de 127.286 (0,05%). Dos 216 suínos mortos nos dois períodos, 170 foram submetidos a necropsia. Amostras foram examinadas no laboratório do Setor de Patologia Veterinária da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Entre as causas de morte diagnosticadas, as úlceras gástricas na região do quadrilátero esofágico e piloro foram as mais frequentes, sendo 29,2% (31/106) no verão e 32,8% (21/64) no inverno. As alterações pulmonares, como pneumonia enzoótica, influenza, broncopneumonia bacteriana e pleurite, foram o segundo diagnóstico mais frequente, sendo observado 15,1% (16/106) no verão e 18,8% (12/64) no inverno. A insuficiência cardíaca, incluindo pericardite bacteriana, endocardite bacteriana, cardiomiopatia hipertrófica, miocardite, infarto do miocárdio e neoplasia, apresentou-se em uma frequência de 14,2% (15/106) no verão e 9,4% (6/64) no inverno. A dilatação gástrica aguda causada pelo excesso de ração no estômago também foi um importante diagnóstico obtido, sendo 8,5% (9/106) no verão e 4,7% (3/64) no inverno. Rupturas de fígado foram observadas em 5,7% das mortes (6/106) no verão e 7,8% (5/64) no inverno, enquanto que rupturas de baço foram observadas em 0,9% das mortes (1/106) no verão e 1,6% (1/64) no inverno, representando diagnósticos importantes, mas pouco descritos na literatura como causa de morte. A enteropatia proliferativa foi diagnosticada em 5,7% dos casos (6/106) no verão e 4,7% (3/64) no inverno. A torção de mesentério foi responsável por 3,8% (4/106) das mortes ocorridas no verão e 6,2% (4/64) no inverno. Em menor frequência observaram-se as polisserosites, presente em 2,8% (3/106) dos suínos mortos no verão e 3,1% (2/64) no inverno. Já a fratura de fêmur somente foi observada em 0,9% dos casos (1/106) no período de verão. Casos inconclusivos representaram 13,2% (14/106) no verão e 10,9% (7/64) no inverno. Também se observou que a mortalidade pré-abate nas duas épocas do ano avaliadas ocorre mais em suínos que estão no período de descanso (64,5% (139/216) do que durante o transporte (35,5% (77/216). |