Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Natalia de Lima |
Orientador(a): |
Daumas, Regina Paiva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/48804
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Resumo: |
O câncer de próstata acomete principalmente os idosos e geralmente apresenta um curso indolente. A maioria dos indivíduos diagnosticados com doença localizada não morre pela neoplasia, mas em decorrência de causas competitivas. Esta dissertação teve por objetivos: 1) conhecer as causas múltiplas de óbito por câncer de próstata (CP); e 2) determinar a frequência em que o CP é selecionado como causa básica de óbito quando mencionado apenas como causa contribuinte, identificando as causas básicas originalmente declaradas. Para tanto, foi realizado um estudo descritivo utilizando dados do Sistema de Informações de Mortalidade do período de 2006 a 2015 fornecidos pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro. Foram analisadas todas as declarações de óbito (DO) que mencionaram o CP em qualquer linha. O programa Tabulador de Causas Múltiplas de Morte (TCM) foi utilizado para produzir tabelas de referência cruzada de causas básicas e associadas segundo capítulos e grupos de causas da CID-10. Nos óbitos em que o CP foi a causa básica, determinou-se a frequência em que foi mencionado nas Partes I ou II da DO, segundo faixa etária e região de residência (capital/interior). Quando esta foi causa contribuinte, apresentou-se a distribuição de frequência das causas básicas declaradas. O CP foi mencionado em 15.595 óbitos, com idade mediana de 77 anos. Foi a causa básica em 86% destes, sendo as causas associadas mais frequentes os sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e laboratoriais (34,2%), neoplasias secundárias ou localmente mal definidas (28,3%), insuficiência respiratória aguda ou não especificada (22,2%), septicemias (18,3%), insuficiência renal (12,3%) e pneumonias (11,7). Quando o CP foi a causa associada, as principais causas básicas foram as doenças isquêmicas do coração (13,5%), cerebrovasculares (10%) e diabetes mellitus (7,8%). As pneumonias não figuraram entre as causas básicas. Dos 13.390 óbitos por CP, a neoplasia fora declarada como contribuinte em 14,8%. Nesses óbitos, as causas básicas declaradas com maior frequência foram: pneumonias (28,1%), infecção do trato urinário (15,0%), causas mal definidas (13,3%), septicemias (10,3%) e insuficiência renal (6,2%). A análise de todas as causas informadas na DO permitiu identificar causas associadas aos óbitos por CP que podem ser alvo de prevenção e controle. As regras de seleção de causa básica podem contribuir para a atribuição ao CP de óbitos por outras causas, especialmente as pneumonias. |