Comportamento do desempenho de saltos, fadiga e recuperação de atletas de voleibol durante jogos e treinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Cardoso, Ananda Silveira
Orientador(a): Kruel, Luiz Fernando Martins
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/188464
Resumo: O esporte de alto rendimento vem ao longo de sua evolução exigindo dos atletas um aumento constante de desempenho, necessitando o monitoramento das respostas fisiológicas e psicológicas para que se possa prescrever de formas mais adequada as cargas de treinamento. Esta pesquisa, então, teve como objetivo avaliar o comportamento do desempenho de salto vertical em atletas de voleibol profissionais durante jogos e o efeito sobre variáveis psicométricas, variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e frequência cardíaca (FC), para entender como se comporta a recuperação destes atletas para o retorno aos treinos após os jogos. A amostra foi constituída por atletas profissionais de voleibol homens, integrantes de uma equipe de voleibol participantes da Superliga Nacional. A VFC e a FC foram avaliadas através da fita transmissora polar H7 e a percepção de recuperação (PR) foi avaliada através da escala de recuperação e foram coletadas no momento de apresentação dos atletas no dia dos jogos e no momento de reapresentação aos treinos. A percepção de esforço (PE) foi coletada imediatamente após os jogos e ao final do primeiro dia de treino através da escala CR-10, e o desempenho de salto dos atletas foi monitorado durante todos os jogos e durante o primeiro dia de treino pelo VERT, que avaliou altura e quantidade de salto vertical. Os testes de Shapiro Wilk e Kolmogorov Smirnov foram utilizados para testar a normalidade dos dados. Para análise estatística, os dados foram agrupados em jogos e treinos e jogos e jogos realizados em casa e fora de casa. Foi realizado teste t para dados paramétricos e Wilcoxon para dados não paramétricos, para correlação foi utilizado o teste Produto-Momento de Pearson se dados paramétricos ou correlação de Spearman se dados não-paramétricos, o índice de significância adotado foi α≤0,05, e para se analisar o tamanho de efeito foi utilizado o coeficiente ‘d’ de Cohen. Os resultados mostraram alterações na média de intervalos RRpré jogos e treinos com menores valores nos dias de jogos e sem alterações no índice RMSSDpré e LogRMSSDpré, houve também aumento significativo das alturas de saltos nos jogos com maiores alturas nos jogos, e sem alterações significativas nas demais variáveis, mas as análises individuais mostram que o comportamento das variáveis se modificam nos diferentes momentos para os atletas e entre os atletas. Na comparação jogos em casa vs. fora não houve diferenças significativas nas variáveis de desempenho, VFCpré, PRpré e PEpós, mas apresentou TE médio para PEpós e pequeno para RMSSDpré o LogRMSSDpré, altura de saltos de jogos e treinos e PRpré jogos e treinos com valores médios favoráveis aos jogos realizados fora de casa. Concluímos que nos dias de jogos não há alterações na VFC que indiquem baixos nível de recuperação dos atletas e/ou ansiedade pré-competitiva, e os atletas apresentaram maiores alturas de saltos nos jogos e sem diferenças para o numero de saltos entre jogos e treinos, e parece que a VFC avaliada através do índice RMSSDpré e seu Log, FCpré, PRpré e PEpós parecem ser mais sensíveis quando utilizadas de forma individual.