Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Vaneza Barreto |
Orientador(a): |
Simões, Jefferson Cardia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/198556
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Resumo: |
A Paleoclimatologia, usando dados que representam indiretamente variações no ambiente, pode fornecer informações das condições climáticas que afetou o Planeta em épocas anteriores à adoção de observações e registros sistemáticos e instrumentais, permitindo visualizar ciclos, padrões e tendências que auxiliam no entendimento do clima atual. O objetivo principal deste estudo é verificar se é possível reconstruir a climatologia da precipitação da Região Sul do Brasil a partir de dados paleoclimáticos registrados em um testemunho de gelo andino obtido no Nevado Illimani, Bolívia (6.350 m, 16º37’S, 67º46’W). Para isso foram utilizadas médias anuais e sazonais (novembro a março) da precipitação da Região Sul do Brasil disponibilizados em um banco de dados de reanálise da Universidade de Delaware e médias anuais da taxa de acumulação de neve e da razão isotópica de oxigênio (δ18O) dos 50 m superiores desse testemunho de gelo, representando o período entre 1929 e 1998 EC. A regressão linear foi usada para correlacionar as séries temporais da variabilidade da precipitação da Região Sul do Brasil com as séries da taxa de acumulação de neve e da δ18O e para determinar uma equação de transferência (por regressão). Técnicas de correlação cruzada também foram aplicadas para investigar retardos entre essas séries temporais. As correlações mais fortes encontradas com uma confiabilidade de α < 0,05 são entre a taxa de acumulação de neve e a precipitação na região do Planalto, onde ~5% da precipitação dessa região pode ser explicado pela taxa de acumulação de neve; e entre a razão isotópica de oxigênio e a precipitação da região da Campanha, onde ~4% da precipitação dessa região pode ser relacionada pela razão isotópica de Oxigênio. As escalas temporais adotadas nesse trabalho não permitem realizar, de forma confiável, uma reconstrução paleoclimática da precipitação da Região Sul do Brasil na escala sazonal ou anual. |