Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Priante, Paulo Sergio Barbalho |
Orientador(a): |
Capp, Edison |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/79588
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Resumo: |
Introdução: A contracepção de emergência, embora disponível há mais de 30 anos, ainda nos dias atuais encontra resistências de natureza religiosa, cultural e social em diferentes regiões do mundo. Estados como o Pará, segundo maior da Amazônia brasileira e da Região Norte do Brasil, com características continentais, têm, certamente na geografia, na diversidade populacional e no ecossistema, fatores que contribuem sobremaneira para a ocorrência de gestações precoces e indesejadas, assim como a prática de abortamento. Pouco se sabe sobre o nível de conhecimento sobre a contracepção de emergência pelas mulheres e sua utilização pela população brasileira. Objetivo: Avaliar o nível de conhecimento sobre contracepção de emergência entre mulheres atendidas nos Ambulatórios de Ginecologia do Hospital da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Estado do Pará. Métodos: Foi realizado estudo transversal com 316 mulheres sexualmente ativas, com idade entre 18 e 50 anos, que frequentaram o Ambulatório de Ginecologia entre junho e julho de 2012. As pacientes responderam a um questionário contendo 29 perguntas, incluindo: idade em anos, nível educacional, conhecimento e uso prévio do método de contracepção de emergência. Resultados: A idade média das participantes foi de 31,84 ± 8,00 anos, 46,84% delas concluíram o ensino médio e apenas 8,55% possuíam o ensino superior. A maioria obtivera informações sobre contracepção de emergência por meio de amigos (48,61%, n = 152) e apenas 7,30% através de seus médicos. Embora 83,54% das participantes relatassem estar familiarizadas com o método, apenas 0,63% disseram que o contraceptivo de emergência poderia ser usado até 5 dias após a relação sexual desprotegida e 76,58% nunca tinham utilizado o método. Conclusão: As mulheres incluídas neste estudo demostraram ter elevado conhecimento e prevalência de uso da contracepção de emergência, apesar de pouco conhecimento sobre o tempo máximo para sua utilização e, devem receber mais informações sobre o contraceptivo de emergência. |