Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Schons, Marize |
Orientador(a): |
Mocelin, Daniel Gustavo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/266940
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Resumo: |
A dificuldade de demarcar um consenso sobre o que é um desastre é um dilema central que tem mobilizado sociólogos e cientistas sociais. Os impasses conceituais refletem o contexto histórico e reflexivo em que essas pesquisas se desenvolveram. A partir da revisão sistemática das pesquisas produzidas sobre desastres na Sociologia, a tese propõe responder: é possível defender a existência da Sociologia dos Desastres como alternativa teórica a outras perspectivas sociológicas consagradas como, por exemplo, a de Sociedade do risco (BECK, 2010)? Para responder essa questão, propõe-se um quadro teórico que toma por referência a teoria da estruturação de Anthony Giddens, bem como sua revisão das correntes teóricas clássicas do pensamento social. Este trabalho buscou, a partir de uma análise metateórica, produzir uma reflexão sobre as questões fundacionais da Sociologia e sobre as diferentes implicações normativas e discursivas que os sociólogos produziram sobre os desastres e sobre a Modernidade. A compreensão dessas interpretações evidencia a relevância das ideias sociológicas para a reprodução dos sistemas sociais (GIDDENS, 2003). Portanto, partindo do pressuposto que os compromissos teórico-metodológicos assumidos pelos pesquisadores a respeito de suas pesquisas produzem consequências significativas não só para a própria Sociologia quanto para o contexto no qual o pesquisador está inserido. |