Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Paula Emília Gomes de
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Orientador(a): |
Rocha, Marta Mendes da
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Banca de defesa: |
Condé, Eduardo Salomão,
Rosa, Teresa Cristina da Silva |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10073
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Resumo: |
A ocorrência e a recorrência de desastres no mundo, sobretudo no Brasil, chama a atenção para questões com causas e desdobramentos em âmbito social, político e econômico. No Brasil, os dados são preocupantes: entre os anos de 1990 e 2012, foram registradas 38.996 ocorrências, as quais afetaram aproximadamente 127 milhões de pessoas. No país, seca e estiagem são os desastres que atingem o maior número de pessoas, enquanto as inundações e os deslizamentos de terra são aqueles que mais vitimam. Este cenário nos leva a questionar as razões de suas reincidências, afinal, como sociedade civil e Estado se comportam diante desses eventos dramáticos? Sabemos que, no geral, os desastres supracitados afetam, sobretudo, populações vulneráveis nos planos econômico, social e político – situações estas minam a sua capacidade de ação ante às circunstâncias adversas. Em razão do pequeno destaque dado a esta temática nas Ciências Sociais, especialmente, a brasileira, apresentamos o surgimento da subárea de Sociologia dos Desastres, seu histórico e estado da arte no cenário internacional e brasileiro. Respaldados por este arcabouço teórico, realizamos um estudo de caso a respeito do desastre desencadeado por uma enxurrada no município de Guidoval (MG), no ano de 2012. Buscamos entender em que medida o desastre em questão foi capaz, ou não, de gerar mudanças de percepções, ações e comportamentos no que tange à redução do risco de desastres nos níveis individual, organizacional e institucional. Neste intuito, foram aplicadas 32 entrevistas com roteiros semiestruturados junto a representantes institucionais, da sociedade civil organizada e indivíduos não organizados. Paralelamente a análise das entrevistas, uma investigação de documentos oficiais do município foi conduzida buscando verificar se, e quais, mudanças ocorreram no aparato de defesa civil da cidade. Para compreendermos as mudanças e permanências no âmbito institucional, efetuamos uma pesquisa sobre o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC) e a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC), buscando compreender como ambos se articulam nos três níveis federativos. |