Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Glanzner, Cecília Helena |
Orientador(a): |
Olschowsky, Agnes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Palavras-chave em Espanhol: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/14982
|
Resumo: |
O objeto de estudo desta pesquisa é a avaliação dos fatores de sofrimento e prazer no trabalho em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), localizado em Foz do Iguaçu. O objetivo é avaliar os fatores de sofrimento no trabalho em uma equipe de um CAPS e identificar as estratégias de enfrentamento do sofrimento. Esta é uma pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso, orientada pela metodologia de Avaliação de Quarta Geração, proposta por Guba e Lincoln e adaptada por Wetzel. Participaram do estudo dez profissionais da equipe do CAPS e, para coleta de dados, foram utilizadas observação e entrevistas individuais. A análise dos dados teve início simultâneo à coleta de dados, originando uma pré-análise. Na análise final, utilizou-se os passos de Minayo: ordenamento dos dados, classificação dos dados, análise final. No processo avaliativo, os trabalhadores demonstraram satisfação e realização com seu trabalho. Os fatores de sofrimento avaliados por eles referem-se às condições e formas de organização do processo de trabalho. A equipe pequena, o vínculo institucional do trabalhador e o número elevado de usuários que freqüentam diariamente o serviço são avaliados como fontes de sofrimento e vivenciados como sobrecarga de trabalho. Os trabalhadores avaliam seu trabalho como ampliado, aumentando a carga psíquica e o sofrimento. Consideram, também, a necessidade de um programa de capacitação e supervisão, e que o trabalho do CAPS precisa ser aberto, no sentido de produzir encontros da equipe para discutir suas ações. As estratégias de enfrentamento utilizadas são: terapia individual; compartilhamento das angústias com os colegas e usuários; e a exteriorização de sentimentos de desprazer. Prazer e sofrimento ocorrem na interface do singular e do coletivo, exigindo dos trabalhadores uma prática reflexiva sobre a organização das atividades e de suas relações. |