O tipo vivido de familiares de usuários de um centro de atenção psicossocial infantil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Machineski, Gicelle Galvan
Orientador(a): Schneider, Jacó Fernando
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/31946
Resumo: O modelo de atenção psicossocial em saúde mental considera que a família é sujeito de cuidado. Apesar disso, são escassos os estudos que enfocam os familiares de usuários de Centros de Atenção Psicossocial infantil. Nesse sentido, o presente estudo justifica-se pela necessidade de aprofundar a compreensão das perspectivas de familiares em relação ao atendimento que crianças e adolescentes recebem naqueles serviços substitutivos em saúde mental. O objetivo dessa pesquisa consiste em compreender o tipo vivido de familiares de usuários de um Centro de Atenção Psicossocial Infantil. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de abordagem fenomenológica, na qual se utilizou o referencial da fenomenologia social de Alfred Schütz. A coleta das informações foi realizada no período de outubro a novembro de 2010, em local e horário convenientes aos sujeitos da pesquisa, no município de Cascavel, Paraná, Brasil. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 11 familiares que mais se ocupam dos cuidados de usuários de um Centro de Atenção Psicossocial Infantil. A análise compreensiva das informações permitiu descrever o tipo vivido dos familiares de usuários de um Centro de Atenção Psicossocial Infantil, a partir de suas motivações e expectativas, como sendo: aquele que vivencia o comportamento do usuário; refere o encaminhamento de outros serviços; espera por tratamento; deseja a melhora do quadro clínico e vivencia o apoio do serviço aos familiares. Nesse sentido, espera-se que o presente estudo possa contribuir para que as equipes de saúde mental, especificamente os enfermeiros, passem a refletir sobre o modo como vêm trabalhando e as possíveis reestruturações que se façam necessárias para a assistência, podendo contribuir no atendimento aos familiares e usuários dos Centros de Atenção Psicossocial Infantil.