Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Goes, Ricardo Morand |
Orientador(a): |
Karnopp, Lodenir Becker |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/189604
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Resumo: |
A presente pesquisa versa sobre desenhos animados com diálogos em língua de sinais e personagens surdos, com o título “REPRESENTAÇÕES DE PERSONAGENS SURDOS E/OU DA LÍNGUA DE SINAIS EM DESENHOS ANIMADOS”. Com base nos estudos desenvolvidos a partir de conceitos de autores como Stuart Hall (2016) e Elizabeth Ellsworth (2001), e a partir dos diálogos em língua de sinais observados nesses desenhos animados e nas características dos personagens surdos, elaborou-se o problema de pesquisa, que é “De que modo os desenhos animados trazem representações sobre personagens surdos e sobre a língua de sinais?”. Foram identificadas cinco produções audiovisuais de desenhos animados nacionais e internacionais, as quais foram analisadas com o objetivo de verificar quais as representações sobre o sujeito surdo e a experiência visual nessas obras. Foi investigada a presença de diálogo em língua de sinais e de personagens surdos, bem como os aspectos visuais e os modos de endereçamento dos desenhos animados. A metodologia da pesquisa tem como base o conceito de representação dos surdos e da língua de sinais. Foram selecionados os seguintes vídeos de longa-metragem, curta-metragem e seriados: Tamara: “Dance para as estrelas que te iluminam!”; Clássicos de Heróis Animados: Alexander G. Bell; Clássicos de Heróis Animados: Helen Keller; Turminha Querubim – Sinal Vitória; e Sonho do Pedro. De posse desses materiais, foram transcritos os vídeos para textos narrativos. A partir das teorizações inspiradas pelos Estudos Culturais em Educação e o conceito de Circuito da Cultura, foram empreendidas discussões sobre as representações da comunidade surda e a visão da área clínica. Também se avaliou quantitativamente cenas com diálogos em língua de sinais e/ou língua oral, as quais mostraram a diferença da duração dos diálogos em relação à modalidade da língua utilizada nos vídeos. Entendeu-se que essas produções conseguem envolver os espectadores em sua história intercultural, de forma que o público se identifique e acompanhe o conteúdo por elas apresentado. Na sequência, alguns elementos são categorizados em relação aos aspectos da representação abordados, quais sejam: inserção da comunidade surda no espaço de partilha de experiências visuais, o movimento de luta dos surdos, a educação acessível, a subjetividade, a cultura surda e discussões sobre a visão clínica. Finalmente, são apresentados gráficos que ilustram essa organização. |