Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Gustavo Costa de |
Orientador(a): |
Schneider, Jacó Fernando |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/184651
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Resumo: |
Nas áreas da saúde e da enfermagem, o aparato assistencial vigente nos inúmeros cenários de atenção à saúde concebe novos caminhos teóricos, como também indica novas possibilidades práticas. Mediante o processo de ampliação da resolutividade e integralidade em saúde mental, o Apoio Matricial surge como dispositivo para articular os cuidados em saúde mental à Atenção Básica, visando a implantar estratégias de cuidado territoriais e integrais, ancorados em novos saberes e valores culturais. Diante disso, torna-se relevante investigar o que expressam os apoiadores matriciais e enfermeiros sobre as ações do Apoio Matricial em saúde mental na Atenção Básica à Saúde. Para tanto, esta pesquisa tem como objetivo geral compreender o significado das ações do Apoio Matricial em saúde mental na Atenção Básica à Saúde, na perspectiva de apoiadores matriciais e de enfermeiros. Ainda, há três objetivos específicos: conhecer as ações voltadas para saúde mental que são desenvolvidas pela equipe de Apoio Matricial; identificar as intenções de apoiadores matriciais em relação às ações da equipe de Apoio Matricial na Atenção Básica; e identificar as expectativas de enfermeiros em relação às ações da equipe de Apoio Matricial na Atenção Básica. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, cujo referencial teórico-metodológico é a sociologia fenomenológica de Schutz. O campo de estudo consistiu nas Unidades de Saúde da Atenção Básica no município de Porto Alegre, onde foram entrevistados 5 apoiadores matriciais e 22 enfermeiros A coleta de informações ocorreu no período de julho a agosto de 2018, por meio de entrevista fenomenológica, questionando-se aos apoiadores: “Que ações voltadas para saúde mental você vem executando junto à Atenção Básica?” e “O que tem em vista com essas ações?”; e aos enfermeiros: “O que você espera das ações do Apoio Matricial em saúde mental junto à Atenção Básica?”. A análise compreensiva dos depoimentos deu origem a seis categorias concretas, três condizentes aos apoiadores matriciais e três aos enfermeiros, nas quais é possível descrever o significado da ação por meio do desvelamento do típico da ação de cada grupo de participantes do estudo. Nesse sentido, este estudo incita a reflexão sobre as relações sociais constituídas entre os sujeitos envolvidos no processo de cuidar, tendo em vista os significados que cada um atribui às vivências no mundo social. Ao adentrar nas relações sociais humanas, percebe-se o quão raso pode ser o agir no mundo, quando o enfoque é o procedimento técnico, e não o ser humano. Assim, compartilhar o mundo social se torna um desafio para todos os atores sociais, à medida que o vivido pode se traduzir na produção de saúde, cidadania e vida. |