Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Henna, Elizabete Satie |
Orientador(a): |
Nascimento, Dilene Raimundo do |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Casa de Oswaldo Cruz
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/18971
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Resumo: |
O objetivo desta dissertação foi analisar a experiência de Mariana, Rogério e Natan com a loucura, entre o final do século XX e o início do XXI, na região do Grande ABC, estado de São Paulo. Nessa época estava em curso o processo de reforma psiquiátrica, que preteria os hospitais psiquiátricos e a ideia de isolamento dos sujeitos considerados loucos, em favor dos serviços comunitários de saúde mental e sua inserção social. Nossas principais fontes foram os depoimentos orais de Mariana, Rogério e Natan. Utilizamos também suas produções literárias e artísticas, como a monografia de conclusão do curso de especialização em saúde mental de Mariana, as poesias de Rogério e as pinturas de Natan. A história de vida de Mariana até o adoecimento foi bastante marcada pela questão de gênero. A vida de Rogério até o adoecimento foi bastante marcada pelas situações de risco a partir do uso de drogas e por ter se tornado pai muito jovem. A vida de Natan até o adoecimento foi marcada por problemas de relacionamento na escola e no trabalho. A partir dos relatos, foi possível perceber que quando adoeceram, os três sujeitos desvelaram situações que os incomodavam, mas que não apareciam quando eles tentavam levar uma vida normal: um casamento que não ia bem, um relacionamento sem amor e problemas na escola e no trabalho. A loucura parece ter questionado esses aspectos da normalidade. Sobre a experiência institucional, pôde-se perceber que durante o período em que Mariana, Rogério e Natan estiveram em tratamento nos serviços comunitários de saúde mental houve mais possibilidades de inserção social do que no período em que estiveram em clínicas psiquiátricas |