Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1995 |
Autor(a) principal: |
Portella, Vera Catarina Castiglia |
Orientador(a): |
Santos, Francisco de Araújo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/117611
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Resumo: |
O estudo identificou e analisou as atividades que o enfermeiro vem desenvolvendo e que assinalaram que devem fazer, em hospitais de Porto Alegre, nas unidades de clínica e/ou cirurgia, usando como referencial a abordagem contingencial. As atividades foram classificadas em três grupos: atividades diretas (AD), atividades indiretas (AI) e atividades diretas específicas (ADE). Foram medidas através de instrumento no qual os enfermeiros marcaram o que fazem e o que devem fazer, num elenco de quarenta e três itens que contemplavam as três categorias de atividades. No tratamento estatístico foram relacionadas as variáveis: tipo de hospital, tempo e local de formação dos enfermeiros da amostra e módulo do número de pacientes por funcionário sob responsabilidade do enfermeiro. Não foi identificada nenhuma relação entre as variáveis e as atividades que os enfermeiros estudados disseram que fazem ou deveriam fazer; nem ocorreu predominância em nenhuma categoria de atividades. Pela reflexão sobre os resultados percebe-se que a enfermagem e o enfermeiro estão num processo de transformação. Sua atividades estão aparentemente mais relacionadas ao ambiente e interrelações entre os serviços do que para a Lei do Exercício Profissional da enfermagem no Brasil ou mesmo aos referenciais que tem sido desenvolvidos nas Escolas. O local de formação não se caracterizou como variável que interfere nas atividades que os enfermeiros da amostra fazem ou que informam deveriam fazer. As respostas dos enfermeiros da amostra sobre o que devem fazer não apresentou ênfase nas atividades diretas específicas (ADE) conforme preconiza a Lei do Exercício Profissional. A organização do trabalho do enfermeiro parece estar ocorrendo como um processo dinâmico e, como os demais fenômenos do ambiente, sofre influências culturais, envolvendo aspectos políticos, sociais, econômicos e tecnológicos, tão bem valorizados na abordagem contingencial. |