As práticas de enfermeiras na área obstétrica na implantação do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Rocha, Tatiana Augustinho
Orientador(a): Bonilha, Ana Lúcia de Lourenzi
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/11202
Resumo: O objetivo deste estudo foi conhecer as práticas das enfermeiras na área obstétrica no atendimento à mulher no parto e o panorama sócio-político. O contexto foi o Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), no sul do Brasil. O recorte espaço-temporal compreende o período dos anos de 1976 a 1984, abrangendo a nomeação da comissão para a estruturação do Serviço de Enfermagem Materno-Infantil (SEMI) e o final do mandato da primeira chefia do Serviço. Seguiu o referencial teórico da Nova História. Foram utilizadas as estratégias metodológicas da História Oral, cujo método de coleta de dados se dá por meio de entrevistas e leitura de documentos. A análise foi do tipo temática. Foram entrevistadas 12 colaboradoras, sendo que estas atuaram no momento da implantação do Serviço e ocupavam a função de enfermeira naquele momento. A criação do hospital significou uma inovação em saúde, no entanto os contextos políticos e sociais desenvolvimentistas contribuíram para que o paradigma tecnicista e intervencionista das décadas de 1970 e 1980 influenciasse sobremaneira as práticas empregadas pelas enfermeiras no atendimento ao parto. As práticas obstétricas realizadas por elas tinham as características predominantes de serem centradas no procedimento técnico e na atuação da enfermeira. Inicialmente, foi planejada sua atuação no ato de partejar, porém isto não foi concretizado. O processo de afastamento da enfermeira no partejar não foi passivo ou definitivo, no entanto propiciou a incorporação de outras atividades a seu desempenho no cotidiano hospitalar.