Histórias, memórias e narrativas de mulheres no handebol do Rio Grande do Sul : contextualizando o universo do apito

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Klanovicz, Jamile Mezzomo
Orientador(a): Goellner, Silvana Vilodre
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/202183
Resumo: As barreiras enfrentadas pelas mulheres no contexto esportivo resultam de relações históricas, as quais vêm limitando suas experiências. No contexto do Handebol, isso não se dá de modo diferente, inclusive na arbitragem. Considerando esse cenário, o objetivo deste estudo é dar visibilidade a trajetória de mulheres na arbitragem do Handebol no Rio Grande do Sul, analisando aspectos relacionados a sua inserção, ascensão e permanência na carreira de árbitra. O estudo possui uma abordagem qualitativa e do tipo descritiva e está ancorado no aporte teórico-metodológico da História Oral por meio da realização de entrevistas, as quais foram colocadas em diálogo com outras fontes de pesquisa. Para apresentar as análises inicialmente destaco o contexto histórico do Handebol gaúcho para compreender o cenário em que as árbitras se encontram, bem como os primeiros movimentos da arbitragem e os cursos organizados pela Federação Gaúcha de Handebol (FGHb). Além disso, trago um breve relato sobre o contexto nacional do Handebol, e da arbitragem, com vistas a evidenciar o protagonismo e o pioneirismo de algumas árbitras brasileiras. Por fim, analiso de modo mais particular a narrativa das três árbitras que integram o atual quadro de arbitragem da FGHb. Destaco, então, que sua inserção na arbitragem ocorreu devido ao seu envolvimento com a prática da modalidade no âmbito escolar ou de clubes. Evidencio, por fim, que algumas dificuldades apontadas em suas narrativas não foram empecilhos para desistirem da modalidade e que estar na arbitragem é um modo de se manterem no esporte em que pese o fato de não ser uma profissão.