Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Fabiana de Oliveira |
Orientador(a): |
Seffner, Fernando |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/257267
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Resumo: |
Por muito tempo, as mulheres foram cerceadas do direito de contar suas próprias histórias. Devido a diversas formas de silenciamentos, diretos e indiretos, a normatividade vigente está diretamente relacionada à hegemonia masculina em diversas áreas, inclusive na literatura: as escritas das mulheres sempre estiveram à margem do que é considerado cânone literário, salvo raras exceções. A partir dos Estudos Feministas e dos Estudos de Gênero e em uma perspectiva pós-estruturalista, a presente pesquisa busca analisar obras literárias de quatro autoras brasileiras contemporâneas: ‘Toureando o Diabo’, de Clara Averbuck; ‘O homem infelizmente tem que acabar’, de Clara Corleone; ‘Amora’, de Natalia Borges Polesso; e ‘duas vezes dramática’, de Natasha Centenaro. Para tal, utilizam-se os conceitos de Pedagogias Culturais, de Gênero e de Sexualidade como ferramentas de análise. Considerando que a norma está vinculada a diversos marcadores – é masculina, branca, heterossexual e cisgênera, por exemplo – e, portanto, o termo ‘literatura’ está vinculado ao masculino no imaginário sociocultural, pode-se afirmar que a norma não precisa se anunciar e, assim, esta dissertação busca perceber através de quais formas as obras produzidas por estas quatro mulheres obrigam a norma a falar de si, podendo produzir efeitos pedagógicos no sujeito-leitor. Considera-se, também, que uma obra literária carrega consigo as marcas culturais daquelas que a escrevem e, portanto, os posicionamentos das autoras são refletidos em suas produções, colaborando também no questionamento da normatividade. |