Pneumocystis jirovecii : estudo da infecção antes e após a implantação da terapia antiretroviral de alta potência (HAART)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Machado, Cristiane Pimentel Hernandes
Orientador(a): Severo, Luiz Carlos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/21071
Resumo: Estudo retrospectivo de 80 casos de pneumonia por Pneumocystis jirovecii (PCP), diagnosticados no Laboratório de Micologia, Santa Casa-Complexo Hospitalar – Porto Alegre (RS), de agosto de 1984 à janeiro de 2006. Dos 80 pacientes, 23 (36,3%) já tinham diagnóstico de Aids; 40 (50%) tiveram diagnóstico de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) concomitantemente com o diagnóstico de PCP. O fator predisponente mais encontrado foi a linfopenia associada à síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids), com mediana da dosagem de CD4+ 36,5 células/mm3. Os achados clínicos mais frequentes foram tosse (81,3%), febre e dispnéia (76,3%). Na radiologia de tórax 92,5% apresentavam infiltrado pulmonar intersticial. Os diagnósticos foram feitos por fibrobroncoscopia com lavado broncoalveolar em 67,5%. Apenas 11,6% dos pacientes com Aids faziam uso de terapia antiretroviral; e apenas 6,3% de todos os pacientes do estudo faziam profilaxia para pneumocistose. O tratamento da PCP constituiu de sulfametoxazol-trimetoprim (SMX+TMP) em 92,3%. A maior incidência de PCP foi entre pacientes infectados pelo HIV (86,3%). Os pacientes apresentaram uma mortalidade de 34,3%, e 74,1% naqueles que necessitaram de ventilação mecânica. Complicações ocorreram em 40% dos casos, aumentando os dias de internação e de outras medicações com aumento de custo do tratamento.