Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Müller, André Luis Aquino |
Orientador(a): |
Knorst, Marli Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/188967
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Resumo: |
Introdução: O Pneumocystis jirovecii pode causar uma pneumonia grave (PCP) em pacientes com síndrome de imunodeficiência adquirida (SIDA). A principal opção para tratamento da PCP e para sua profilaxia é a sulfa. A presença de uma mutação no gene da diidropteroato sintase (DHPS) do P. jirovecii pode gerar uma resistência ao fármaco. Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar a presença da mutação DHPS e a mortalidade em pacientes com PCP e SIDA. Métodos: Foram estudadas 18 amostras de lavado bronco alveolar de pacientes adultos (idade ≥ 18 anos) com PCP e SIDA no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (Rio Grande do Sul, Brazil) entre janeiro de 2016 e dezembro de 2017. A extração do DNA do fungo foi realizada com o PureLink™ Genomic DNA Mini Kit. Após foi realizada a reação em cadeia da polimerase (PCR) com os Primers do gene DHPS do P. jirovecii. A purificação do produto de PCR foi realizada pelo método enzimático (EXOSAP) e o sequenciamento utilizando o equipamento ABI 3500 Genetic Analyzer (Applied Biosystems). Resultados: Dez pacientes tinham diagnóstico prévio de SIDA, 5 estavam recebendo terapia antirretroviral e um realizava quimioprofilaxia para PCP. A amplificação do DNA foi positiva para o DHPS em 16 das 18 amostras. Em 15 amostras a PCR apresentou o chamado “padrão selvagem” na tipagem molecular do P. jirovecii no locus da DHPS, ou seja, ausência de mutação. Padrão duplo mutante, isto é, mutação nos códons 55 e 57 foi detectado em um paciente (6,25%), que não havia recebido profilaxia para PCP. Dois pacientes morreram na internação, um destes tinha a mutação. Conclusões: Os resultados sugerem que as mutações DHPS ainda são raras no Brasil; entretanto, as mesmas precisam ser continuamente monitoradas, uma vez a mutação pode estar associada à resistência ao TMT-SMT. A mortalidade por PCP foi significativa. |