Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Ortiz, Manoel |
Orientador(a): |
Guterres, Silvia Stanisçuaski |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/201203
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Resumo: |
A pneumonia causada por Pneumocystis carinii (PCP) é uma das principais doenças oportunistas que acomete pacientes portadores do vírus HIV. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, cerca de 80 - 85% das pessoas portadoras do vírus sofrem de PCP. Essa infecção é pulmonar e o agente patológico permanece apenas nos pulmões. O tratamento convencional desta doença (sulfametoxazol e trimetoprima) apresenta efeitos colaterais severos (febre, neutropenia, nefrotoxicidade). Neste contexto, a dapsona (DDS) surge como um tratamento alternativo eficaz contra a PCP. A dapsona é um fármaco da classe das sulfonas, com atividade bacteriostática e que quando administrada pela via oral, apesar de apresentar menos efeitos adversos que a terapia convencional, pode causar efeitos adversos nas células do sangue. Desta forma, o objetivo do presente trabalho é desenvolver micropartículas de quitosana pela técnica de spray-drying, visando à administração pulmonar com efeito local da dapsona, para o tratamento da PCP. O racional da proposta baseia-se na administração localizada do fármaco, a qual pode contribuir para a redução da dose administrada e, consequentemente, dos efeitos adversos. As análises através de microscopia eletrônica de varredura (MEV) mostraram que o tamanho das partículas obtidas foi reduzido e adequado para administração pulmonar (1 – 5 μm). O perfil de dissolução in vitro demonstrou uma liberação biexponencial da dapsona a partir das micropartículas, sendo essa caracterizada por uma fase de liberação rápida e outra lenta, o que indica a sustentação da liberação do fármaco. Os resultados de deposição das partículas in vitro mostraram uma distribuição adequada e uma elevada fração de partículas finas respiráveis (FPF = 50%). O experimento de toxicidade in vivo mostrou uma baixa toxicidade das micropartículas em relação ao fármaco livre, mostrando um potencial efeito protetor para a administração da dapsona. |