Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Martins, Áudrea da Costa |
Orientador(a): |
Del Ben, Luciana Marta |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/267738
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Resumo: |
Esta tese investigou como meninas se relacionam com as práticas musicais no contexto de uma girl band. Como objetivos específicos, buscou analisar como as meninas percebem sua inserção nas práticas musicais, examinar como avaliam a participação de mulheres e meninas nas práticas musicais em seu contexto cultural e caracterizar modos de atuação entre meninas em uma prática musical single-sex. Os pressupostos que orientaram este trabalho sustentam-se nos estudos girlhood, nas teorias do feminismo e no conceito de práticas musicais na perspectiva de Wayne Bowman. A metodologia consistiu em um estudo de caso com procedimentos que envolveram entrevistas e uma oficina de produção musical, com encontros que ocorreram entre 2021 e 2023. A análise dos dados apresenta resultados organizados em três tópicos principais: percepções e ações das meninas nas práticas musicais, práticas musicais e diálogos entre meninas e autonomia nas práticas musicais. Os resultados mostram que as meninas são capazes de perceber diversas nuances sobre o cerne das questões que envolvem a vida das mulheres no patriarcado, bem como sua influência nas práticas musicais; que meninas exploram modos específicos de se comunicar e de produzir música em conjunto e que o exercício da autonomia das meninas nessa prática musical se constituiu pelo suporte das ações, para que pudessem realizar um acontecimento musical específico desejável. A girl band estudada nesta tese se originou e se desenvolveu em uma dinâmica sonoro-reflexiva, organizada por ações que denominei micromovimentos e macromovimentos, as quais viabilizaram outros modos de fazer música e de ser menina, trazendo subsídios para pensar a construção de uma educação musical feminista. |