Transporte por ônibus sob demanda : aplicação da Teoria do Comportamento Planejado na escolha do modo de transporte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Dutra, Diego Lopes
Orientador(a): Larrañaga Uriarte, Ana Margarita
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/221674
Resumo: Os serviços de transporte por aplicativo já fazem parte da rotina de muitas cidades ao redor do mundo e estão provocando profundas transformações nos hábitos de deslocamento das pessoas e, consequentemente, na demanda pelos diferentes serviços de transporte ofertados. O Fenômeno dos novos serviços de mobilidade se consolida num contexto onde novas diretrizes são propostas para o planejamento de transportes de forma que a priorização dos modos coletivos sobre os modos individuais se apresenta como um dos grandes desafios do desenvolvimento urbano sustentável. Este trabalho teve como objetivo investigar os efeitos dos chamados fatores psicológicos sobre o comportamento de escolha em um cenário hipotético onde é ofertado um serviço de transporte coletivo sob demanda na cidade de Porto Alegre, RS. Foi preparado um referencial teórico que aborda o contexto dos novos serviços da chamada mobilidade compartilhada além das técnicas empregadas no desenvolvimento deste trabalho. Os dados foram coletados em uma pesquisa de preferência declarada aplicada na cidade. Os fatores psicológicos foram concebidos segundo a Teoria do Comportamento Planejado e mensurados através da Modelagem por Equações Estruturais (SEM). Por fim, um modelo híbrido de escolha foi produzido a partir do modelo Logit Multinomial (MNL). Os resultados revelaram que as atitudes foram os principais fatores influentes sobre a intenção em utilizar o transporte público. Constatou-se também que, ao ser incluída no modelo discreto, a intenção foi capaz de aprimorar o ajuste e consequentemente, o potencial preditor do modelo de escolha. Por fim, limitações encontradas no desenvolvimento deste trabalho e sugestões para trabalhos futuros são discutidas.