Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Bender, Luís Eduardo |
Orientador(a): |
Larrañaga Uriarte, Ana Margarita |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/211289
|
Resumo: |
A logística do transporte de cargas no Brasil apoia-se fortemente no modo rodoviário, contrariando práticas técnicamente desejáveis apontadas na literatura e características geográficas do país – sua extensa costa litorânea próxima da qual se distribuem os maiores centros de produção industrial e mais da metade da população. A modelagem da divisão modal da demanda por transporte de cargas busca identificar fatores explicativos da escolha de embarcadores, e pode subsidiar tecnicamente tomadas de decisões políticas acertadas no setor. Nesse contexto, o trabalho desenvolvido nesta dissertação dedica-se a estudar a decisão de estabelecimentos industriais do Rio Grande do Sul entre modo no transporte de cargas para outros estados brasileiros. Com dados coletados em pesquisa de preferência declarada, foram estimados modelos de escolha discreta do tipo multinomial logit e nested logit, que resultaram em 5 atributos de transporte e 1 característica logístico-econômica dos embarcadores como estatisticamente significativas para explicar a decisão: Frete, Tempo, Headway, Pontualidade, Atraso, e Porte da empresa. Os modelo de melhor ajuste, nested logit, indica que as alternativas ITJ e RIG apresentam correlações entre parte não observável de suas utilidades. Frete e Pontualidade se mostraram os atributos mais importantes na escolha dos embarcadores. O cálculo de elasticidades das probabilidades de escolha de cada alternativa indicou que a decisão pelo modo de envio é inelástica em relação a alterações nos valores das variáveis independentes, inclusive para atributos tradicionalmente explicativos de escolha no transporte, como custo e tempo. O modelo adotado foi utilizado para simular cenários e avaliar possíveis impactos de políticas de transporte nos modos rodoviário (Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas) e marítimo de cabotagem (BR do Mar), indicando uma troca modal de até 20% do modo rodoviário para a cabotagem no cenário mais favorável. |