Desempenho escolar no pós-pandemia : efeitos de afeto e estilos parentais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Rocha, Giulia Bodanese
Orientador(a): Gauer, Gustavo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/287810
Resumo: O estudo teve como objetivo investigar o possível papel de estilos parentais e de afeto positivo e afeto negativo no desempenho escolar de estudantes do 6º ao 9.º ano do ensino fundamental das redes de ensino público de Porto Alegre, RS, após a pandemia de COVID-19. O estudo contou com uma amostra total composta de 53 estudantes e foi realizado em dois encontros individuais com os participantes: no primeiro foi aplicado o Teste de Desempenho Escolar II e no segundo foi aplicada a Escala de Afeto Positivo e Negativo para crianças ou para adolescentes, conforme a faixa etária do participante, em conjunto com o PISA Global Crises Module (GCM) e a Escala de Exigência e Responsividade Parental. O desempenho acadêmico variou entre os anos escolares, com diferenças notáveis nos subtestes do Teste de Desempenho Escolar II (TDE II), como escrita, aritmética e leitura. O desempenho também variou de acordo com a renda familiar, com diferenças significativas nos escores brutos de aritmética e leitura. O afeto positivo foi associado à eficiência de escrita e aritmética, enquanto variáveis como apoio familiar e sentimentos negativos em relação à COVID-19 influenciaram a eficiência de leitura. Esses resultados corroboram a literatura existente sobre o impacto do bem-estar subjetivo, incluindo afeto positivo e negativo, no desempenho acadêmico dos estudantes. Os resultados deste trabalho procuram responder ao chamado da UNICEF de pensar sobre o retorno à escola e proporcionar dados para que estratégias de mitigação dos efeitos da pandemia sejam elaboradas.