Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Barreiro, Guilherme |
Orientador(a): |
Cavazzola, Leandro Totti |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/197873
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: o esclarecimento da biomecânica cutânea abdominal pode levar a diferentes usos para esse tecido, como o reparo de hérnias em pacientes com pele excedente e hérnias incisionais. O objetivo desse estudo foi comparar a força tênsil máxima da pele abdominal a telas comerciais e verificar se ela varia ou não entre pacientes estéticos e pós-bariátricos. MÉTODOS: Estudo transversal experimental. Amostras cutâneas de 32 x 22 mm foram extraidas de 15 abdominoplastias e 1O paniculectomias. Esses espécimes de pele foram analisados em testes de força verticais e horizontais. Os resultados foram comparados entre os dois grupos incluindo as direções de tração. Telas comerciais também foram testadas. Os resultados foram analisados usando a Equação de Estimativa Generalizada (GEE). RESULTADOS: a força tênsil máxima suportada verticalmente pela derme abdominal foi 403.5±27.4 N no grupo abdominoplastia e 425.9±33.9 N no grupo paniculectomia. Horizontalmente, os valores foram 596.5±32.2 N e 612.5±43.9 N, respectivamente. A diferença entre as direções de tração foi significativa (p<0,001). Não houve diferença entre os grupos no que diz respeito à força tênsil máxima (p=0,0472). As telas comerciais testadas tiveram os seguintes valores: polipropileno: 104,6 N, polipropileno de baixa densidade: 54,4 N, politetrafluoretileno: 82,2 N e submucosa intestinal porcina hidratada: 60,0 N. CONCLUSÃO: Em nosso estudo, as forças tênseis das amostras cutâneas testadas, ambas estéticas e pósbariátricas, foram superiores às telas comerciais. Portanto, em casos selecionados, a derme abdominal pode ser uma ferramenta alternativa na reconstrução abdominal durante paniculectomias com reparo herniário concomitante. |