Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Costa, Thiago Nogueira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5168/tde-12012018-085329/
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Resumo: |
Introdução: O fechamento do defeito e reforço com prótese por via aberta sempre foi o procedimento de escolha na hérnia ventral/incisional. A Cirurgia Minimamente Invasiva (CMI) mudou a maneira de preparar e dissecar a parede abdominal. Com o advento da laparoscopia iniciou-se a correção em ponte do defeito através da colocação e fixação intraperitoneal de tela. Entretanto, evidências científicas mostram os benefícios do fechamento do defeito e colocação retro muscular da prótese como melhor técnica cirúrgica. Objetivos: Demonstração de nova técnica cirúrgica com correção laparoscópica de hérnia incisional no paciente pós cirurgia bariátrica, com avaliação dos resultados peri-operatórios e impacto na qualidade de vida. Métodos: Entre outubro de 2012 e fevereiro de 2014, 15 pacientes em pósoperatório de cirurgia para tratamento da obesidade mórbida foram submetidos a correção laparoscópica de hérnia incisional na linha média. O procedimento constitiu-se no fechamento do defeito e aproximação da linha média através do uso de grampeador linear laparoscópico, com a criação de espaço retro muscular onde a tela é posicionada e fixada. A seleção dos pacientes foi feita a partir de pacientes com hérnia incisional em sua linha média pós cirurgia bariátrica. Mulheres grávidas, pacientes com câncer ou contraindicações clínicas foram excluídos. Resultados: Quatro eram homens e onze mulheres. A idade média dos pacientes foi 52,3 anos (39 - 67). O IMC médio da série foi de 42,68 kg/m2 (40,61 - 57) antes da cirurgia bariátrica e 29,2 kg/m2 (23 - 31,6) no momento da hernioplastia. Quanto ao tamanho, a média da largura foi de 4,98 cm (2,1 - 9) e comprimento de 14 cm (7,5 - 20,5), com área média de 71,4 cm2 (21 - 138,7). O tempo cirúrgico médio foi de 114,33 min (85 - 170 min) e a média de internação hospitalar foi de 1,4 dias (1 - 6). Não houve complicações intra-operatórias ou imediatas. Um paciente apresentou seroma tratado conservadoramente uma semana após a cirurgia e outro paciente apresentou coleção retro muscular infectada tratada por drenagem percutânea. Dois pacientes apresentaram recidiva 1 ano após o procedimento (13,3%). O Questionário de qualidade de vida (QOL) mostrou boa satisfação e melhora nas limitações com significância estatística. Conclusões: O estudo demonstrou uma nova técnica vídeocirúrgica factível, segura e com baixos índices de complicação para o tratamento da Hérnia Incisional (HI) no doente obeso pós cirurgia bariátrica. Ademais obteve um impacto significante em sua qualidade de vida |