Rostro predador : alometria do lábio de ASOPINAE (Hemiptera: Pentatomidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Vicentini, Barbara da Silva
Orientador(a): Campos, Luiz Alexandre
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/212898
Resumo: Asopinae, percevejos predadores inclusos em Pentatomidae, possui algumas características peculiares como a cabeça aparentemente retangular em vista dorsal, lábio marcadamente robusto, alargado e livre, com inserção muito próxima à base do labro, características consideradas diagnósticas para diferenciá-los dos outros pentatomídeos. Apesar do amplo potencial econômico, devido ao interesse sobre esses organismos no controle biológico, a subfamília ainda carece de estudos principalmente de morfologia comparada das estruturas adaptadas para a predação. Comparou-se a morfometria linear e a alometria do lábio entre Asopinae e não-Asopinae (táxons inclusos em Pentatomomorpha e Cimicomorpha).Adicionalmente, realizou-se a reconstrução dos estados de caracteres ancestrais, com base na proporção comprimento/largura labial e um fenograma das relações entre as espécies para esse mesmo carácter. Observou-se que tanto espécies de Asopinae como não-Asopinae possuem alometria negativa em relação à razão comprimento/largura labial, contudo, Asopinae geralmente apresentam uma forte tendência a ter um lábio relativamente mais robusto à medida que o tamanho do corpo aumenta em comparação com a mesma proporção de aumento no grupo não- Asopinae. Essas proporções morfológicas tendem a manter um agrupamento de Asopinae, entretanto não foram encontrados agrupamentos refletidos por ancestralidade comum para as espécies analisadas tanto de Asopinae quanto em não-Asopinae. Os resultados indicam que as pressões seletivas para predadores e fitófagos/onívoros parecem estar sendo conduzidas por diversificação devido aos hábitos alimentares.