Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Balbino, Elizete Santos |
Orientador(a): |
Vasques, Carla Karnoppi |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/236378
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Resumo: |
A presente pesquisa tematiza a formação inicial de professores, com foco nas concepções de deficiência. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que tem como corpus documental 64 cartas escritas na disciplina de Educação Inclusiva pelos licenciandos do curso de Pedagogia matriculados no ano de 2020 em uma universidade pública do Nordeste do Brasil. As cartas foram construídas no início e ao final da disciplina. A escrita, a organização dos documentos e as sucessivas leituras foram realizadas sob inspiração da análise de conteúdo de Bardin. O argumento, por sua vez, foi construído sob a forma de ensaio. A análise das cartas sinaliza a importância de inserir no campo da formação inicial de professores os estudos sobre deficiência, pois há, ainda, a preponderância de uma lógica que secundariza o pedagógico e privilegia o modelo médico, reforçando os discursos normocêntricos e as ideias capacitistas. Ao tematizar a deficiência a partir do modelo social, as barreiras à participação resultam da opressão social e de ambientes restritivos, e não de déficits individuais. Defende-se a tese de que a mudança na compreensão da deficiência pode constituir outras experiências formativas para os licenciandos, bem como contribuir com a construção de uma educação democrática. |