Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Franzosi, Oellen Stuani |
Orientador(a): |
Vieira, Silvia Regina Rios |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/115074
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Resumo: |
Base teórica: Existem controvérsias quanto à quantidade ideal de calorias que pacientes críticos com insuficiência respiratória aguda devem receber, bem como aos efeitos das estratégias de terapia nutricional hipocalórica versus normocalórica nos desfechos clínicos e de tolerância gastrointestinal. Objetivo: Comparar o efeito de duas estratégias de terapia nutricional enteral (nutrição hipocalórica versus normocalórica) nos desfechos clínicos e na tolerância gastrointestinal de pacientes criticamente doentes em insuficiência respiratória aguda. Bases de dados pesquisadas: MEDLINE, EMBASE, SCOPUS e Cochrane Central Register of Controlled Trials até o período de agosto de 2014. Seleção dos estudos: Ensaios clínicos randomizados que compararam o efeito das estratégias de nutrição hipocalórica versus normocalórica nos desfechos clínicos principais [mortalidade na unidade de terapia intesiva (UTI), tempo de internação na UTI e tempo de ventilação mecânica] e nos sinais e sintomas gastrointestinais (regurgitação, aspiração, vômito, diarreia, constipação, distensão abdominal, elevado volume de resíduo gástrico e uso de agentes prócinéticos). Extração dos dados: Informações sobre a execução e qualidade dos estudos e características dos pacientes e dos desfechos de interesse foram extraídas. As estimativas de risco relativo (RR) e média da diferença (MD) foram sintetizadas sob o modelo de efeitos aleatórios. A heterogeneidade foi avaliada com Teste Q e I2. A análise de sensibilidade foi conduzida através de análise de subgrupos os quais foram classificados conforme a estratégia de terapia nutricional enteral utilizada (nutrição trófica versus nutrição hipocalórica moderada). A metanálise foi realizada com apoio do software RevMan v5.3. Resultados: Dentre os 798 estudos encontrados, quatro ensaios clínicos randomizados que avaliaram 1540 pacientes foram incluídos na avaliação qualitativa e quantitativa. Não houve diferença na mortalidade geral (RR, 0.92; 95% CI, 0.73 – 1,19; I2 31% p=0.23 para heterogeneidade). A análise de subgrupos verificou mortalidade geral significativamente menor no subgrupo que recebeu 59-72% das necessidades nutricionais (RR, 0.72; 95% CI, 0.53 – 0.98; I2 0% p=0.78 para heterogeneidade). Não foram encontradas diferenças entre os grupos quanto à mortalidade na UTI, tempo de permanência na UTI ou hospitalar e tempo de ventilação mecânica. Quanto à avaliação da tolerância gastrointestinal, o grupo que recebeu nutrição hipocalórica foi associado a uma menor ocorrência de vômitos, diarreia e constipação quando comparado ao grupo nutrição normocalórica. Não foram verificadas diferenças entre os grupos quanto aos sintomas de aspiração e distensão abdominal. Conclusão: A estratégia de terapia nutricional enteral hipocalórica em aporte moderado (59- 72%) foi associada à menor mortalidade geral. A tolerância gastrointestinal foi superior no grupo que recebeu nutrição hipocalórica. A oferta de terapia nutricional enteral hipocalórica em aporte moderado deve ser preferida em pacientes criticamente doentes. |