Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Panizzutti, Bruna Schilling |
Orientador(a): |
Gama, Clarissa Severino |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/197249
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Resumo: |
O transtorno bipolar (TB) é uma patologia grave, multifatorial, crônica, progressiva e associada a altos níveis de incapacitação e morbidade, além de possuir comorbidade com outras condições clínicas, tais como diabetes, doenças cardiovasculares e metabólicas, etc.. O envelhecimento é uma condição inerente ao ser humano, mas, de maneira bastante similar ao TB, progressiva, muitas vezes incapacitante e de alto risco para o desenvolvimento de comorbidades clínicas (demências, doenças cardiometabólicas e cânceres, por exemplo). O TB e o envelhecimento dividem não só fatores fenotípicos, como também algumas alterações celulares e moleculares. Os estudos apresentados nesta tese tiveram como objetivo explorar algumas dessas alterações. O primeiro estudo se propôs a avaliar parâmetros de neuroproteção, inflamação e estresse oxidativo e seus papéis na progressão do TB. O segundo trabalho, por sua vez, a partir dos resultados do primeiro, procurou avaliar um marcador associado ao envelhecimento e como este se comporta em pacientes bipolares. Ambos os estudos, como uma maneira de avaliar a influência da neuroprogressão no TB, dividiram os pacientes em dois grupos – early e late: o primeiro, composto por pacientes em estágios iniciais da doença e, por isso com déficit funcional e cognitivo menos pronunciado; o segundo, por pacientes em estágios mais tardios da doença, onde fatores associados à carga alostática já puderam exercer danos significativos. Elevados níveis de eotaxina/CCL11 em pacientes tardios, mas não em pacientes iniciais – quando comparados aos respectivos grupos controle –, e telômeros encurtados desde o início, e ainda presentes nos estágios mais crônicos da doença com relação aos controles, sugerem que o TB possa ser um transtorno onde o envelhecimento acontece de maneira acelerada em comparação a indivíduos que não apresentam o transtorno. Embora nossos dados não mostrem, talvez pelo uso de pacientes em eutimia, estudos indicam que elevados níveis de citocinas pró-inflamatórias também estão presentes desde o início da doença, o que poderia ser um dos fatores associados ao encurtamento dos telômeros. Conforme esses danos moleculares e genéticos se agravam com a progressão da doença, o acúmulo de eotaxina no sistema nervoso central (SNC) pode vir a ser um dos mecanismos de morte celular e, consequentemente, de alterações neuroanatômicas, funcionais e cognitivas. |