Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Allemand, Alexandra Gomes da Silva |
Orientador(a): |
Gosmann, Grace |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/235251
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Resumo: |
Capsicum baccatum L. var. pendulum conhecida popularmente como pimenta dedode-moça é uma das espécies de pimenta mais consumida no Brasil. Contudo há poucos relatos na literatura científica sobre as suas propriedades farmacológicas, principalmente anti-inflamatória e antinociceptiva. Este trabalho teve como objetivo investigar os efeitos anti-inflamatórios e antinociceptivos de extratos provenientes do fruto de C. baccatum, utilizando modelos in vivo em camundongos e in vitro em cultura de macrófagos. Verificou-se que todos os extratos de C. baccatum (etanólico, diclorometano, butanólico e aquoso) apresentaram atividade anti-inflamatória in vivo, através da redução da migração de leucócitos totais e neutrófilos para a cavidade peritoneal em camundongos inoculados com carragenina. Além disso, os extratos inibiram a resposta edematogênica induzida por carragenina, prostaglandina E2 e histamina em patas de camundongos. A atividade da mieloperoxidase (MPO) também foi reduzida pelos extratos em tecido de patas injetadas com carragenina. Também, o efeito antinociceptivo do extrato diclorometano foi demonstrado através dos modelos de nocicepção induzida por ácido acético, formalina e hiperalgesia térmica induzida pela carragenina. A inibição de alguns mediadores inflamatórios, como o óxido nítrico e TNF-α também foi demonstrada pelos extratos de C. baccatum, in vitro em cultura de macrófagos peritoneais e de linhagem RAW 264.7 estimulados com carragenina, LPS e TNF-α ou LPS e IFN-γ Em resumo, os resultados obtidos no presente estudo demonstraram que todos os extratos de C. baccatum inibiram a resposta inflamatória in vivo através da redução da migração de neutrófilos e da formação de edema. Estes efeitos podem ser em parte, pela inibição de mediadores pró-inflamatórios como PGE2 e histamina no sítio inflamatório, bem como pela inibição da produção de TNF-α e óxido nítrico por macrófagos. Além disso, a atividade antinociceptiva demonstrada pelo extrato diclorometano acreditase ser mediada em nível periférico e central. Considerando-se o amplo uso desta planta no Brasil e em outros países e os efeitos anti-inflamatórios e antinociceptivos demonstrados neste estudo, sugere-se potencial uso terapêutico de C. baccatum. |