Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Bortolin, Rafael Calixto |
Orientador(a): |
Moreira, Jose Claudio Fonseca |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/96796
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Resumo: |
O ozônio (O3) é um potente agente oxidante capaz de reagir com várias biomacromoléculas. O O3 troposférico é o poluente atmosférico mais danoso às culturas vegetais, contribuindo para grandes perdas da produtividade agrícola. As concentrações troposféricas de O3 vêm aumentando desde os tempos préindustriais atingindo concentrações fitotóxicas em várias regiões do mundo. As pimentas do gênero Capsicum são o segundo tempero mais comercializado no mundo, mas poucos estudos em relação aos efeitos do O3 neste gênero são conhecidos. Portanto, o objetivo deste trabalho é avaliar os efeitos da exposição crônica a altas concentrações de O3 em plantas da espécie Capsicum baccatum L. var. pendulum, principalmente sobre o estado redox do tecido foliar, bem como produtividade e qualidade de seus frutos. Para isso, quinze plantas da espécie C. baccatum foram expostas ao O3, em câmeras de topo aberto durante o período de amadurecimento do fruto (62 dias), sob uma concentração média de 171.6 μg/m3 das 10:00 as 16:00. Neste trabalho, mostramos que o O3 desencadeou uma série de alterações deletérias no tecido foliar (lipoperoxidação e carbonilação protéica aumentada, aumento nos níveis de espécies reativas de oxigênio (ERO), degradação aumentada de clorofila, entre outros) de plantas C. baccatum L. var. pendulum, quando estas foram expostas cronicamente a altos níveis deste poluente. Além disso, observamos que estas alterações se estenderam aos frutos, culminando em diminuição da produtividade e modificação da composição química dos mesmos (diminuição nos níveis de capsaicina, aumento nos níveis de carotenóides e polifenóis totais). Esta alteração na composição química de frutos ozonizados se refletiu negativamente sobre o potencial antioxidante dos mesmos. Portanto, a exposição ao ozônio alterou a qualidade do fruto; porém testes in vivo são necessários para definir o impacto destas alterações no potencial terapêutico da pimenta. |