Pesquisa de genes associados à virulência em cepas de salmonella enteritidis através da técnica de reação em cadeia da polimerase

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Borges, Karen Apellanis
Orientador(a): Nascimento, Vladimir Pinheiro do
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
PCR
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/29550
Resumo: Com a expansão da avicultura, ocorreu um aumento no número de aves alojadas, concentrando as produções e, consequentemente, facilitando a disseminação de doenças. Entre as doenças transmitidas pelo consumo dos produtos avícolas, a salmonelose tem especial importância. Nos últimos anos tem ocorrido um aumento na prevalência do sorovar Salmonella Enteritidis em todo o mundo, sendo o mais isolado. A patogenia da Salmonella e a forma como ela interage com seu hospedeiro são fenômenos multifatoriais e complexos. Entre os principais fatores de virulência da Salmonella estão os genes de virulência. O objetivo deste trabalho foi a pesquisa de genes associados à virulência em cepas de S. Enteritidis oriundas de diferentes origens avícolas. Realizou-se a pesquisa de nove genes de virulência (lpfA, agfA, sefA, invA, hilA, avrA, sopE, sivH, spvC) em 84 amostras de S. Enteritidis. Os genes invA, hilA, sivH, sefA e avrA estiveram presentes em 100% das amostras (84/84); lpfA e sopE em 99% (83/84); agfA em 96% (81/84); e o gene spvC em 92% (77/84). Foi possível caracterizar as amostras em quatro diferentes perfis genéticos, sendo P1 positivo para todos os genes, P2 negativo apenas para spvC, P3 negativo apenas para agfA e P4 negativo para lpfA, spvC e sopE, sendo o grupo P1 o mais prevalente. Apesar de todas as cepas pertencerem a um mesmo sorovar, observou-se uma variação na presença dos genes de virulência. Os perfis estabelecidos e as frequências obtidas podem servir para a escolha de cepas a serem utilizadas para realização da PFGE e em futuros estudos in vivo.