Pesquisa de fatores associados à virulência de Salmonella Hadar através da reação em cadeia da polimerase (PCR)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Cesco, Marco Aurélio de Oliveira
Orientador(a): Nascimento, Vladimir Pinheiro do
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/22997
Resumo: A Salmonella continua sendo um dos principais problemas para a avicultura mundial. Os mecanismos pelos quais ela interage com o seu hospedeiro para causar doenças são complexos e dependem de vários fatores que ainda não foram completamente elucidados. Ainda estamos começando a entender como esse mecanismo funciona a nível molecular. Genes associados à virulência, resistência a antimicrobianos e adaptação ao meio em que vivem são considerados fatores de virulência em todas as bactérias. Neste trabalho sete protocolos para PCR (Polimerase Chain Reaction), testados internacionalmente, foram padronizados para a pesquisa de genes associados à virulência de Salmonella sp. em sua fase de aderência e invasão celular. Após a padronização dos protocolos, foi realizada a pesquisa desses sete genes em 41 amostras de Salmonella Hadar (S. Hadar), levando-se em conta a importância que esse sorovar vem adquirindo nos últimos anos. Também foram traçados o perfil de resistência a antimicrobianos e o perfil bioquímico nessas amostras de S. Hadar. Os sete protocolos para PCR se mostram viáveis para a pesquisa dos genes. Ao analisar as 41 amostras de S. Hadar para os genes estudados neste trabalho foram encontrados quatro perfis genéticos diferentes, sendo que apenas os genes sopE (Salmonella Outer Protein) e avrA (Avirulence), apresentando positividade em 4 e 7 amostras respectivamente, variaram entre os perfis. No teste com os antimicrobianos 73,17% das cepas se mostraram resistentes para a tetraciclina e ainda foram observados altos índices de resistência para a estreptomicina (31,70%) e ampicilina (29,27%). 13 cepas apresentaram multiresistência, sendo assim resistentes a dois ou mais agentes antimicrobianos. Os testes bioquímicos confirmaram todas as amostras como pertencentes ao gênero Salmonella, apresentando variações apenas nos testes de TSI em sua região de bisel, LIA em sua região de bisel, citrato e principalmente a arginina e o dulcitol.