Desenvolvimento de embalagens rígidas biodegradáveis a partir de farelo de trigo e casca de pitaya

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Wolter, Alessandra Teresinha
Orientador(a): Flôres, Simone Hickmann, Rios, Alessandro de Oliveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/277378
Resumo: A utilização e o descarte incorreto de embalagens plásticas têm sido um dos responsáveis pelo aumento descontrolado da poluição terrestre e oceânica mundial. Nesse aspecto são várias as pesquisas desenvolvidas em prol do desenvolvimento de embalagens biodegradáveis. Aliado a tais fatores, anualmente, toneladas de alimentos e resíduos não são aproveitados. Ao mesmo tempo existem vários estudos que comprovam que tais resíduos possuem propriedades de reforço e podem agregar propriedades mecânicas desejáveis a certos materiais. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi desenvolver uma embalagem rígida biodegradável, produzida principalmente com matéria-prima proveniente de subprodutos agroindustriais. A casca de pitaya e o farelo de trigo foram utilizados para fornecer reforço adequado às embalagens de amido de milho e que foram desenvolvidas por termo compressão. Foram realizadas análises quanto às suas propriedades mecânicas, térmicas, funcionais e morfológicas. As bandejas com 50% de farelo de trigo ou de farinha de casca de pitaya foram selecionadas por apresentarem melhores propriedades mecânicas e capacidade de absorção de água, nas quais foi aplicado cera de carnaúba como impermeabilizante. A cera de carnaúba conferiu uma cobertura lisa e brilhante à bandeja, garantindo um selamento adequado dos poros e foram utilizadas embalar brócolis armazenado por até 10 dias. Ao final do estudo houve manutenção das propriedades mecânicas da bandeja que também foi capaz de sofrer degradação microbiana em solo. Dessa forma, esse estudo foi eficaz na obtenção de um novo tipo de embalagem biodegradável com aquedada resistência e baixa capacidade de absorção de água para alimentos com elevada umidade.