Pigmento da farinha da casca de pitaya (Hylocereus Costaricensis): extração e estudo da estabilidade
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos - PPGCTA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/4234 |
Resumo: | A pesquisa a respeito de pigmentos naturais foi provocada por crescentes evidências indicando que corantes sintéticos podem causar efeitos deletérios à saúde. Betalaínas, além de antocianinas, têm sido propostos como uma alternativa para atender a essa necessidade. No entanto, a incorporação de pigmentos naturais apresenta alguns desafios para a indústria de alimentos, como estabilidade reduzida em comparação com as contrapartes sintéticas. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho foi explorar a viabilidade de utilizar a farinha da casca de pitaya, um coproduto descartado no meio ambiente após o processamento dessa fruta, como corante natural. Inicialmente, fez-se um experimento para determinar a melhor solução extratora (metanol 50%, água, etanol 95% e acetona 80%), em diferentes faixas de pH ( 4,0 a 9,0 e comprimento de onda (485, 535 e 700nm) da solução extratora. Após essa etapa, os melhores resultados foram aplicados para extrair os pigmentos da casca de pitaya, seguido do estudo de sua estabilidade frente a diversas condições de temperatura (ambiente, congelado e refrigerado), ausência e presença de luz no período entre zero e 60 dias com intervalos de 15 dias. O extrato com metanol 50% e água foram as soluções que apresentaram melhor rendimento,e em relação ao pH não observou-se diferenças significativas no processo de extração e verificou-se um maior valor de absorbância nos comprimento de onda 485 e 535 nm. Quanto a estabilidade do pigmento extraído da farinha casca de pitaya, as melhores condições foram observadas quando o extrato foi submetido ao congelamento, sob ausência de luz, no comprimento de onda de 485nm, num período de 15 dias de armazenamento. |