Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Victor Miguel |
Orientador(a): |
Costa, Joao Felipe Coimbra Leite |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/212233
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Resumo: |
Na geoestatística, são chamados de hard data as observações do fenômeno de interesse que sejam isentas de erro ou assumidas como tal. No entanto, tal tipo de dado não pode ser obtido experimentalmente, pois o erro amostral é intrinsicamente associado a qualquer processo de amostragem. Em dados reais, erros amostrais com variância correspondendo de 10% a 40% da variância total, os dados são considerados como boas práticas ou benchmarks, sendo, então, comumente assumidos como isentos de erro nas rotinas geoestatísticas. A proposta do trabalho é investigar se a hipótese de que assumir em problemas geoestatísticos dados reais como hard data é incorreta. Estatísticas como correlação espacial, as distribuições e a estrutura de correlação medida através de observações são combinações do comportamento do fenômeno real com o dos erros e, portanto, realizações estocásticas condicionadas a honrar os parâmetros das observações não são equiprováveis ao fenômeno real. Enquanto os fluxos de trabalhos convencionais geram realizações condicionadas a honrar os parâmetros e valores dos dados, esta tese apresenta uma série de métodos que possibilitam utilizar observações afetadas por erros para gerar realizações equiprováveis ao fenômeno real. A tese é separada em cinco partes: (i) é desenvolvido um modelo de erros generalizado, tanto univariado quanto multivariado; (ii) São apresentadas alternativas para estimar o erro associado a cada medição; (iii) o covariograma e a distribuição do fenômeno real são inferidos através dos valores amostrados, dos seus erros estimados e do covariograma e distribuição ajustada ao valores amostrados. No caso multivariado, também é inferida a estrutura de correlação entre as variáveis; (iv) bancos de dados de hard data são gerados ao substituir as observações iniciais por simulações de possíveis valores do fenômeno real. Cada banco de dados é utilizado para simular o fenômeno de interesse em todo o domínio, sendo tanto os bancos de dados quanto as realizações do modelo condicionadas a reproduzir estatísticas inferidas do fenômeno real. Por fim, a parte (v) apresenta as conclusões e propostas de novos trabalhos. Na tese são apresentados diversos exemplos como forma de elucidar o método e demonstrar o impacto e relevância de cada etapa. Os resultados do método proposto são a geração de modelos realmente equiprováveis ao fenômeno real e espaços de incerteza que reproduzem melhor a verdadeira distância entre o modelo e a realidade. |