Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Schrank, Guisela |
Orientador(a): |
Olschowsky, Agnes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/8228
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Resumo: |
Por muitos anos a assistência em saúde mental foi orientada pelo princípio terapêutico do isolamento do meio familiar e social, fato que levou a movimentos de crítica às instituições psiquiátricas com o objetivo de buscar alternativas para promover uma assistência que possibilitasse a reinserção social e o resgate da cidadania da pessoa com sofrimento psíquico. Nesse contexto, a família tornou-se o principal elo de ligação entre o serviço e a sociedade, assumindo o papel de protagonista no cuidado em saúde mental. Esta pesquisa tem o objetivo de identificar as ações de saúde mental desenvolvidas no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) voltadas para a família no cuidado do indivíduo com sofrimento psíquico. Trata-se de um estudo descritivo, analítico e do tipo ‘estudo de caso’ com abordagem qualitativa. Para a coleta dos dados, foram realizadas a observação e a entrevista semi-estruturada com profissionais, familiares e usuários de um CAPS. Os resultados mostraram que o trabalho no CAPS só se concretiza através da parceria e da participação familiar. A inserção da família é condição sine qua non para o enfrentamento do sofrimento psíquico, integrando, acolhendo, cuidando e incluindo os atores dessa relação nos espaços cotidianos da vida. O atendimento individual, o grupo de família, a busca ativa, a visita domiciliar e as oficinas, são estratégias realizadas no CAPS na efetivação da inserção da família. Nessa parceria, o vínculo aparece como fundamental na construção de caminhos menos sofridos e menos estigmatizados da vivência do sofrimento psíquico. |