Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Ximendes, Alexandra Maria Campelo |
Orientador(a): |
Palombini, Analice de Lima |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/213020
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Resumo: |
O objetivo desta dissertação é problematizar a relação entre o cuidado em saúde da população usuária de drogas e a atual política de saúde mental brasileira. Para tanto, realizamos através de um exercício genealógico, uma análise de documentos que marcaram a construção desta política. Para o desenvolvimento desta pesquisa, consideramos como documentos os relatórios das conferências de saúde mental; portarias, resoluções, leis e outras normas que regulamentam o exercício da política de saúde mental; relatórios produzidos pelo Ministério da Saúde e por outras áreas administrativas que se pautam pela questão das drogas no país; assim como manifestos, declarações, relatórios e pesquisas produzidos por organismos reguladores de políticas internacionais, de movimentos sociais e científicas; bem como as informações obtidas por correspondências eletrônicas produzidas entre as pesquisadoras e atores do movimento da luta antimanicomial. Evidenciou-se que a população usuária de drogas acompanhou as ações em saúde mental enquanto o seu principal recurso de atenção era o hospital psiquiátrico, deixando de ser nominado quando o hospital passa a ser questionado como recurso terapêutico. Colocados em evidência a partir da epidemia da AIDS, os usuários de drogas reaparecem como responsabilidade da política de saúde mental. Da construção de uma política de saúde para usuários de drogas ligada à saúde mental, destacamos as relações entre a política de saúde mental para usuários de drogas e o movimento antimanicomial, com a política de DST/AIDS e com a política de combate às drogas. Por fim, emergem as controvérsias sobre as considerações do uso de drogas como um transtorno psiquiátrico ou, ainda, como de responsabilidade da saúde mental. |