Avaliação da efetividade de um protocolo de cuidados oculares em pacientes sedados, comatosos e inconscientes na unidade de terapia intensiva em um hospital de alta complexidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Castro, Denise Espindola
Orientador(a): Marinho, Diane Ruschel
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/202704
Resumo: Introdução: A unidade de terapia intensiva (UTI) é um setor do hospital, que necessita de atenção especializada e alta tecnologia envolvida. O foco deste setor é a recuperação das funções vitais dos indivíduos. Entretanto, frequentemente pacientes apresentam alguma limitação decorrente da negligência de cuidados básicos, como é o caso dos cuidados oculares. Objetivo: Avaliar a efetividade de um protocolo de cuidados oculares em pacientes críticos. Material e método: Estudo transversal retrospectivo, com análise de prontuários e registros de enfermagem antes e depois da implantação de um protocolo de cuidados oculares. Os critérios avaliados foram: número de lesões oculares, registro no prontuário da inclusão do diagnóstico "Risco de lesão de córnea" e o registro da efetiva realização do cuidado em prontuário pela equipe de enfermagem. Resultados: As lesões oculares reduziram em 38% (RR= 0,62, IC 95%; 0,42 – 0,90; p=0,013) após a implantação do protocolo de cuidados oculares. Já a prescrição do diagnóstico de enfermagem "Risco de lesão de córnea" aumentou significativamente (p=<0,001). O mesmo aconteceu com o registro da realização do cuidado de enfermagem "Higiene ocular" (p=<0,001). Conclusão: A implantação de protocolos de cuidados oculares mostrou redução de lesões oculares. O enfermeiro deve avaliar os pacientes quanto aos riscos de lesões oculares a que são submetidos na UTI, prescrevendo e registrando os cuidados oculares, desta forma colaborando, juntamente com o oftalmologista, na prevenção de lesões graves que muitas vezes podem causar cegueira.