Tempo de espera para o diagnóstico e tratamento da síndrome da apneia do sono em hospital público brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Fleig, Alessandra Hofstadler Deiques
Orientador(a): Fagondes, Simone Chaves
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/72416
Resumo: Objetivos: Determinar o tempo de espera para o diagnóstico e início do tratamento da síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) em hospital público brasileiro. Desenho do estudo: Estudo transversal. Métodos: Foi avaliada, com um questionário específico, uma amostra de conveniência composta por 68 pacientes com síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS), com indicação de tratamento com pressão positiva em vias aéreas (PAP) e que utilizaram o aparelho durante acompanhamento ambulatorial, no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2009. Foram excluídos os pacientes menores de 18 anos, incapazes de responder ao questionário ou que se negaram a participar. Resultados: Dos pacientes avaliados, a maioria era de homens (62%), com média de idade de 54,4 (+ 10,7) anos e obesos (IMC médio 33,7 + 7,1 Kg/m2); 76% eram hipertensos, 22% portadores de diabete melito e igual número de doença arterial coronariana; 10% destes apresentavam hipoventilação associada. A mediana do tempo entre a primeira consulta médica e a realização da PSG diagnóstica foi de 8,3 (intervalos interquartis [IQ] 3,3-14,3) meses e a mediana do tempo da indicação da PAP até a aquisição do aparelho foi de 10,5 (IQ 3,1-16,7) meses. Sessenta e quatro pacientes (94%) eram usuários de CPAP e 4 usuários de bilevel (6%). A maioria dos aparelhos (57%) foi obtida de forma gratuita por meio da rede pública de saúde. Conclusão: O presente estudo evidenciou a demora excessiva para diagnóstico e tratamento dos pacientes portadores de SAOS em atendimento em um hospital público de referência no Brasil.